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28 abril 2012

Sem sentidos

Um passado remoto surge às pressas de um mundo novo. Noites brilhantes, dias obscuros. Delírios. Livros queimados, máquinas endeusadas, objetos amados, pessoas usadas. Tudo sucumbe ao capitalismo desvairado e moderadamente viciante. Não, não estou louco. Tudo isso não passa de palavras aleatórias de uma mente não brilhante. Uma mente cansada do trânsito, dos transeuntes, das transes "in-situ". O mundo gira, tudo passa, sentimentos vão e voltam, à flor das emoções da alma... Relatos de um corpo que possui um coração de pedra... delírios de um ex-poeta marginalizado pelo correr do tempo e endurecido pela vida.

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