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04 fevereiro 2009

Veneno

Uma víbora mordeu minha língua
Anestesiando todos os meus sentidos
Com o seu veneno pecaminoso
E partiu para nunca mais retornar
Sentirei falta de seu veneno
Que fez-me esquecer
Seu mal-estar trouxe-me
Bem-estar
Bem-vindo ao esquecimento sadio
Saboreando um desejo doentio
De largar mão do bem pré-suposto
Para sentir os delírios saborosos
Proporcionados por uma droga natural
Víbora volte
Minha carne anseia por sua próxima mordida
Minha pele anseia pelo escorrer do frio suor
Desejos
Bocejos em sua espera
Demorada espera
Nexos cortados por seu veneno
Sim, é o que mais anseio

Um comentário:

Pihar disse...

Tu gosta de um mordida, né? Sem vergonha... :P