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22 novembro 2010

Ladrão dos limões azedos

minha latitude tem medo da vertigem mas abraça o vento quando ele passa - arranca o peito do pé ralando no rarefeito - rasga os lábios fritados em fardos gelados - e depois sufoca na queda livre de um transe qualquer - submerge em sequência de choques - ainda dormente suga o ar que não pertence - susto que dói na espinha retorcida - no limite do estalo que separa - até os olhos se espremerem como limões - para então sentir - o ardor do que te faz ser algo tão longe

2 comentários:

Maria Luiza Artese disse...

Hey! Caramba, você escreve muito bem. Li a primeira parte dos "Delírios" e fiquei realmente tocada, coisa bem rara. E ah, precisamente ao som de Tristania, você tava certo hahahhah Adorei o seu estilo, tem uma nova leitora!

Folhas ruças disse...

isso é muito bom!