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05 novembro 2009

O bardo das multidões surdas

no som rasgado do bandolim - no seu deleite fermentado - decodificando e desmembrando idéias e sensações - ilusórias e reais - alucinações - alucinações - vive a tocar melodias triviais remontando as carícias repetidas de velhos amores - novos rumores - futuro em geral - passeando por pontes modernistas - derramando o licor de sua garganta para a degustação submundana de terras baixas desprivilegiadas - o bardo segue coberto por seu manto de invisibilidade auditiva - pulsante rítmica dos acordes que não acordam - apenas tocam para multidões que seguem a não escutar

Um comentário:

luiz gonzaga capaverde disse...

Rapaz, minha viceralidade vira uma entranhazinha perto da tua. Porrada! Belo.